A um mestre não se obriga fazer a forçada

agosto 22, 2008

Publiquei no dia 4 de maio no post Otávio Calaínho, um líder, uma partida que perdi para o damista Cezar Alves da Silva. Descobri agora uma outra partida disputada no mesmo dia (eram jogadas duas partidas por rodada), e essa eu ganhei. Então ficou elas por elas.

Eis os lances:

1. c3-d4 d6-e5  2. d2-c3 e7-d6  3. e3-f4 b6-a5  4. f2-e3 c7-b6
5. g1-f2 b6-c5  6. d4:b6 a5:c7  7. e3-d4 a7-b6  8. f2-e3 b6-a5
9. a3-b4 c7-b6  10. b2-a3 b8-a7  11. c1-b2 b6-c5 

12. d4:b6 a7:c5  13. c3-d4 e5:c3  14. b2:b6 a5:c7 
15. b4-c5 d6:b4  16. a3:c5 f6-g5  17. c5-d6 c7:e5 
18. f4:d6 d8-e7  19. d6-c7 e7-d6  20. c7:e5 g5-f4
21. e3:g5 h6:d6  22. a1-b2 g7-f6  23. g3-f4 d6-c5 

24. h2-g3 h8-g7  25. e1-d2 c5-d4  26. d2-c3 f8-e7 
27. c3:e5 f6:d4  28. g3-h4 g7-h6  29. b2-a3 d4-c3 
30. h4-g5 c3-d2  31. a3-b4 d2-e1  32. b4-c5 e1-d2

e as brancas abandonaram porque trata-se de um final de três damas contra uma dama chamado “forçada”, sendo que as três dominam a diagonal central. E como dizia aquele damista gozador, a um mestre não se obriga fazer a forçada.