Esta partida foi disputada no dia 30 de maio de 1962 entre José Espírito Santo e o mestre Geraldino Izidoro pelas preliminares do campeonato carioca daquele ano e foi publicada no Correio da Manhã em coluna mantida por Izidoro. As poucas anotações feitas em determinados lances são de sua autoria.
1. e3-d4 f6-g5 2. d2-e3 g7-f6 3. c3-b4 h8-g7 4. b4-c5 d6:b4
5. a3:c5 g5-h4 6. g3-f4 f6-g5 7. b2-a3 e7-f6 8. h2-g3 d8-e7
9. e1-d2 e7-d6 10. c5:e7 f6:d8! 11. d4-e5? b6-c5 12. d2-c3 c5-d4!
13. e3:c5 g5:e3 14. f2:d4 h4:f2 15. g1:e3 c7-d6 16. c5:e7 f8:b6
17. a3:c5 b8-c7! 18. c1-d2 g7-f6 19. a1-b2 f6-g5 20. b2-c3 g5-f4
21. c5-d6 c7:e5 22. d4:f6 f4-g3 23. d2-e3 g3-h2 24. e3-f4 h1-g1
25. f4-g5 h6:f4 26. f6-g7 f4-g3 27. g7-h8 g1-c5 28. h8-g7 g3-h2
29. g7-f8 c5-f2 30. c3-b4 h2-g1 31. b4-a5 d8-c7 32. f8-g7 f2-e1
33. g7-h8 c7-d6 34. h8-g7 e1-b4 35. abandonam.
É interessante observar que o bom damista deve ter a capacidade de reconhecer a derrota iminente tendo, nesse caso, a elegância de abandonar a partida. Observem que neste final eram duas damas e duas pedras contra uma dama preta e uma peça sem nenhuma função. Para que prolongar o sofrimento?
Shashki 